Fatores Espirituais e Emocionais que Explicam a Tendência ao Suicídio na Infância.

     Fatores Espirituais e Emocionais que Explicam a Tendência ao Suicídio na Infância.

          A tendência ao suicídio na infância é um tema delicado, mas extremamente necessário de ser abordado. Nos últimos anos, tem-se observado um aumento preocupante de casos de ideação suicida entre crianças essas crianças são apenas reflexos de um ambiente social e familiar desestruturado ou, como a doutrina espírita sugere, estariam também influenciadas por questões espirituais mais profundas?


        O suicídio envolve uma série de fatores diversos, sendo um fenômeno complexo que pode ser influenciado por aspectos emocionais, psicológicos, sociais e espirituais. No contexto espírita, a tendência ao suicídio na infância é frequentemente associada a questões espirituais, como a influência de obsessores ou traumas de vidas passadas. 

Este artigo abordará a importância de compreender e prevenir esse fenômeno à luz do Espiritismo, oferecendo orientações para pais, educadores e espiritualistas interessados em ajudar crianças que enfrentam essa difícil realidade.


Tendência ao Suicídio na Infância: Um Problema Preocupante

especialistas em saúde mental e espiritualistas.

        O aumento dos casos de suicídio na infância e adolescência tem alarmado especialistas em saúde mental e espiritualistas. No entanto, enquanto muitos focam nas causas materiais desse fenômeno, como o estresse familiar e as pressões sociais, o Espiritismo oferece uma visão mais abrangente ao considerar também as influências espirituais.


        De acordo com a Doutrina Espírita, a criança é um espírito milenar que traz consigo memórias e experiências de vidas passadas. Isso significa que, em alguns casos, a tendência ao suicídio pode estar relacionada a situações vividas em outras encarnações, como traumas, dívidas espirituais e até mesmo suicídios cometidos em existências anteriores. Esses espíritos, ao reencarnarem, podem carregar a carga emocional de suas ações passadas, o que pode se manifestar na forma de depressão, medo ou desejo de desistir da vida.


A Influência dos Obsessores

A Influência dos Obsessores

        A obsessão espiritual é outro fator que pode contribuir significativamente para a tendência ao suicídio na infância. Espíritos obsessores, movidos por sentimento de vingança ou ódio, podem influenciar negativamente o pensamento da criança, incutindo nela a ideia do suicídio como uma forma de fuga ou reparação de uma dívida espiritual.


        Manoel Philomeno de Miranda, no livro Temas da Vida e da Morte, relata que, em casos de obsessão grave, o espírito obsessor pode agir de forma tão intensa sobre a mente da criança que esta se sente impelida a seguir suas ordens. Em muitas dessas situações, a criança passa a ouvir vozes ou ter visões de entidades que a incentivam ao ato suicida. Nesses casos, o tratamento espiritual (em Casas Espíritas) , aliado ao acompanhamento psicológico, torna-se indispensável para proteger a criança e ajudar no seu restabelecimento emocional e espiritual.


O Papel da Família na Prevenção do Suicídio Infantil

O Papel da Família na Prevenção do Suicídio Infantil

        A família desempenha um papel fundamental na prevenção do suicídio infantil. Um lar equilibrado, com afeto, diálogo aberto e práticas de espiritualidade, pode ser a base de sustentação para uma criança que esteja passando por crises emocionais ou espirituais. A Doutrina Espírita nos ensina que o ambiente familiar é um local de reencontro de espíritos que têm laços profundos e, muitas vezes, dívidas do passado. Assim, uma família que se une em torno do amor e da fé é capaz de criar uma atmosfera de proteção e cura.


        No caso relatado de JC, o menino de 8 anos que via um espírito obsessivo todas as noites, é possível observar a importância do apoio familiar e da busca por ajuda espiritual. Seus pais, ao perceberem a gravidade da situação, não hesitaram em procurar um centro espírita, onde encontraram orientação e auxílio para lidar com o problema. Além disso, ao se comprometerem com o tratamento espiritual e o Evangelho no Lar, criaram as condições necessárias para que o filho superasse a influência do obsessor e retomasse sua vida com equilíbrio.


Fatores Emocionais e Espirituais: A Chave para a Compreensão


        A tendência ao suicídio na infância nem sempre está relacionada diretamente à presença de uma obsessão espiritual. Diversos outros fatores emocionais e espirituais podem influenciar o surgimento de comportamentos autodestrutivos. Alguns estudiosos espíritas sugerem que certos espíritos, ao reencarnarem, carregam um medo profundo de enfrentar as dificuldades que a nova existência pode trazer, especialmente quando possuem débitos espirituais ou traumas de vidas passadas, como crimes cometidos, que geram temor diante das consequências cármicas.


        Essas crianças podem manifestar sinais de tristeza profunda, medos inexplicáveis ou rebeldia excessiva, sem que haja um motivo aparente. Embora essas reações possam ser confundidas com problemas típicos da infância, em alguns casos, são manifestações de conflitos espirituais internos. 

A doutrina espírita nos lembra que nem todas as crianças que passam por esses sintomas estão necessariamente ligadas a problemas de vidas passadas ou tendências suicidas, mas é importante estar atento e buscar orientação espiritual para compreender melhor cada caso.


O Desafio das Crianças Suicidas em Vidas Passadas

        Outro fator relevante a ser considerado é quando o espírito da criança foi suicida em uma existência anterior. Nesses casos, pode haver uma tendência a repetir o ato na nova encarnação, especialmente se o espírito não tiver desenvolvido força moral e espiritual suficiente para superar os desafios que enfrenta. Contudo, é importante ressaltar que a reencarnação oferece novas oportunidades de aprendizado e superação. O suicídio, embora possa parecer uma "saída" para o espírito, na verdade representa apenas uma fuga temporária das suas responsabilidades.

        A espiritualidade, por meio do amparo e do esclarecimento, pode ajudar esses espíritos a compreenderem o valor da vida e a importância de enfrentar suas provas com coragem e fé. O apoio de familiares, amigos e profissionais da saúde mental, além de práticas espirituais como a prece e o Evangelho no Lar, são essenciais para fortalecer a criança e evitar que ela ceda às influências negativas que a rodeiam.


Como o Espiritismo Pode Ajudar na Prevenção

Como o Espiritismo Pode Ajudar na Prevenção

        O Espiritismo oferece uma visão consoladora e esclarecedora sobre a vida e a morte, proporcionando aos pais e responsáveis ferramentas importantes para ajudar a prevenir a tendência ao suicídio na infância. Uma dessas ferramentas é o estudo e a prática do Evangelho no Lar, que fortalece o ambiente familiar e atrai boas influências espirituais. Além disso, o passe espírita e o diálogo fraterno nas casas espíritas são formas de tratamento espiritual que podem ajudar a criança a se reequilibrar emocional e espiritualmente.3


        Manoel Philomeno de Miranda ressalta que o suicídio na infância é um problema complexo, mas que pode ser prevenido com amor, compreensão e espiritualidade. Ao compreender que a criança é um espírito em evolução, com suas próprias histórias e desafios, é possível oferecer a ela o suporte necessário para que supere suas dificuldades e encontre sentido em sua jornada.


Conclusão

        A tendência ao suicídio na infância é um desafio tanto emocional quanto espiritual. No contexto espírita, essa questão é tratada com grande sensibilidade, reconhecendo a profundidade das experiências espirituais e emocionais que uma criança pode carregar. 

A prevenção e o cuidado amoroso são essenciais para ajudar essas crianças a superarem suas dificuldades e encontrarem sentido em suas vidas.


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Perguntas Frequentes sobre a Tendência ao Suicídio na Infância

1 - O que causa a tendência ao suicídio na infância?

A tendência ao suicídio na infância pode ser causada por uma combinação de fatores emocionais, psicológicos e espirituais. No contexto espírita, essa inclinação pode estar relacionada a influências de espíritos obsessores, traumas de vidas passadas ou dificuldades emocionais enfrentadas pela criança.

2 - Como o Espiritismo explica o suicídio na infância?

O Espiritismo explica que a tendência ao suicídio pode estar ligada a obsessões espirituais ou à influência de experiências passadas, como suicídios cometidos em vidas anteriores. Além disso, crianças que enfrentam conflitos internos profundos podem ser espíritos que reencarnaram com dívidas cármicas ou medos inconscientes.

3 - Como os pais podem ajudar uma criança com tendência ao suicídio?

Os pais podem ajudar uma criança com tendência ao suicídio proporcionando um ambiente amoroso, acolhedor e espiritualmente equilibrado. Práticas como o Evangelho no Lar, o diálogo aberto e o apoio espiritual em uma casa espírita são fundamentais para fortalecer emocional e espiritualmente a criança.

4 - É possível evitar o suicídio infantil com tratamento espiritual?

Sim, o tratamento espiritual, aliado ao acompanhamento psicológico, pode ser eficaz na prevenção do suicídio infantil. Passes espirituais, o Evangelho no Lar e o apoio da família são essenciais para proteger a criança de influências negativas e ajudá-la a se reequilibrar.

5 - O que fazer se a criança falar sobre suicídio?

Se a criança falar sobre suicídio, é importante levá-la a sério e buscar ajuda imediatamente. Além de procurar apoio psicológico, é recomendável buscar orientação espiritual, como em centros espíritas, onde o tratamento espiritual pode oferecer alívio e proteção.


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A importância do Evangelho no Lar na prevenção de influências espirituais.


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